sábado, 23 de dezembro de 2017

a minha voz
entalada
grunhinha
que nem passarim preso
que olhou o triste olhar
do homem que desejou
canto enjaulado
e enjaulou!
mas passarim,
diferente de mim,
cantou...
e despertou o
som do meu silêncio
da minha quietura
da minha solidão
despertou e me
acordou bem cedim!
pra eu ver o dia assim:
sol,
cheiro do cafe da regina,
luz do sol bem azulzim
deixando os verde das planta
bem verdim

uma sensação de que me pari!